25 janeiro 2007

A Minha Alma


Fotografia de Paulo Penicheiro

Palavras mudas que me percorrem a mente, com uma agradável e profunda turbulência, sem que consiga traduzir toda esta paz de espírito e esta plenitude que inunda esta alma plana, que trago dentro de mim. A alma voa, bem alto, para longe de mim... com uma leveza de espírito tão grande que, apesar da distância que dela me separa, me faz muito feliz por sentir que a tenho junto a mim a cada instante e por saber que a irei reencontrar e tê-la de volta comigo.

Não vivo sozinho, não caminho sozinho, não vou onde quer que seja sozinho... porque a minha alma, apesar de distante, está comigo, faz-me sentir vivo, ajuda-me a enfrentar o caminho, murmura-me (e)ternamente ao ouvido!

Sei que a minha alma está ao meu lado, dentro de mim, porque é a luz que me ilumina e aquece o corpo e desenha no chão a sua sombra... onde quer que eu vá, faça o que eu fizer... tenho-a comigo, a acompanhar-me sempre, em todos os momentos da minha vida! E sentir isto é tão bom, saber que apesar de longe ela me aconchega e reconforta o tempo todo.

Sinto que, não havendo longe nem distância, a minha alma nunca me deixará sozinho e caminhará sempre lado a lado comigo... todo o percurso, sem nunca desistir ou olhar para trás. ATeDTPMA!

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