26 setembro 2006

A Vida é Como um Moínho


Fotografia de Atilio Francisco Pinho

Passa mais um ano que deixa marcas num caminho de vida que se percorre e que a cada novo ciclo se renova. Há um ciclo que se inicia, com mais maturidade, mais responsabilidade, mais vontade para continuar a dar a cara à luta.

Em cada novo ciclo, há a vontade de fazer retroespectivas e de fazer projecções para o futuro... aprender com o passado para vencer o futuro. É assim que inicio este novo ciclo, com a certeza que quero servir e trabalhar, que quero lutar e vencer... sem nunca esquecer as pessoas que me são queridas, sem nunca me esquecer sobretudo dos valores pelos quais oriento a minha vida, sem nunca me esquecer de quem me faz bem... e tentando perdoar os que me fazem mal! Tenho vontade e desejo de cumprir um novo ciclo e no seu fim poder afirmar que superei as minhas espectativas e os meus objectivos!

A vida só pode ser bela se lutarmos por ela, se todo o esforço que pode ser feito surgir de dentro de nós, mas há também que esperar e aceitar as vontades dos que nos rodeiam e que connosco compartilham sentimentos, emoções e experiências.

Fico aqui pronto para um novo ciclo, para que este se repita mais vezes... porque a vida é como um moínho que gira ao sabor do vento que o agita e o faz mover... em ciclos repetitivos, mas que umas vezes são mais rápidos e noutros momentos chegam a parar!

25 setembro 2006

Hoje Vai Estar um Bocadinho de Céu


Fotografia de Ricardo Alfredo Santos

Hoje vai estar um bocadinho de céu,
De uma luz intensa e resplandecente,
Que te irá iluminar a vida e o pensamento,
Disipando a tremura calma da tua mente.
Hoje vais ver um anjo caído do céu,
Que te irá mostrar a verdade no teu caminho,
Como se a vida sem ela não pudesse passar,
De onde poderás ler a força do pergaminho,
Que te encaminha no ideal da vida que és,
Que nasce em ti e tudo o que tiveres serás!

10 setembro 2006

Como é Triste Viver na Solidão


Fotografia de Raul Lourenço

Como é triste viver na solidão,
Que se
perde na mão amiga que nos toca e acalma,
E se
prende num olhar terno que nos agarra,
Numa ausência dura que não fere, mas marca a alma.
A solidão que custa a passar e que traz a nostalgia,
Que deixa no espírito uma chama vaga de desalento,
Na alma plana e seca que clama por atenção,
Que vagueando se esconde deste sentimento.
Como é triste viver na solidão,
Onde tudo tem um final amargurado,
Que perscruta a existência de uma vida,
De um coração que sozinho definha calado,
E onde um passo é uma enternidade sombria.

09 setembro 2006

Eu Conheço-te


Fotografia de Rodrigo Silva

Eu conheço-te mesmo que te escondas...
Conheço os teus medos e desejos,
Conheço as tuas forças e as tuas fraquezas,
Conheço as tuas virtudes e os teus defeitos,
Conheço os teus amores e os teus ódios.
Eu conheço-te mesmo que te escondas...
Sei de onde vens e para onde vais,
Conheço os teus próximos passos,
Conheço-te mesmo que te escondas...
Mesmo que estejas na escuridão,
Eu conheço-te seja onde for!